...in a distant kingdom, there was a Ministry of Hapiness...
segunda-feira, 28 de abril de 2008
quarta-feira, 23 de abril de 2008
ISBN 972-662-498-3
"(...)Um dia receberam em casa um convite. O príncipe comemorava com um baile de gala a exploração dos camponeses pobres e desfavorecidos. As meias-irmãs de Gata Borralheira ficaram todas excitadas com o convite vindo do palácio. Começaram logo a pensar nos vestidos caríssimos que iriam usar para alterarem e subjugarem a realidade dos seus corpos, por forma a poderem simular um padrão irrealista de beleza feminina (particularmente irrealista no caso delas, de tão feias que eram). A madrasta também fazia tenções de ir ao baile e, por isso, a pobre Gata Borralheira teve de trabalhar que nem uma moira (metáfora que não deixa de ser racista).
Chegado o dia do baile; Gata Borralheira ajudou a madrasta e as meias-irmãs a meterem-se nos seus vestidos de baile. Tarefa ciclópica: era assim como empacotar dez quilos de carne picada num saco de cinco quilos. Seguiram-se imensas camadas de cosméticos que é melhor não pormenorizar.Ao cair da noite, a madrasta e as meias-irmãs deixaram Gata Borralheira sozinha, entregue à dura lida da casa. Gata Borralheira estava inconsolável, mas teve de contentar-se com os seus discos de Marco Paulo.
De repente chispou um relâmpago e diante dela surgiu um homem como um fato largueirão, todo em algodão, e um chapéu de aba larga. A príncipio, Gata Borralheira pensou que era algum advogado elitista, mas ele depressa a elucidou.
- Olá, Gata Borralheira, eu sou o teu fado padrinho ou, se preferires, o teu procurador junto dos deuses. Queres então ir ao baile, não é verdade? E submeter-te ao conceito masculino de beleza? Espremer-te num vestido tão justinho que te prejudique a circulação sanguínea? Apertar os pés nuns sapatos de salto alto que destruam a tua estrutura óssea? Pintar a cara com produtos químicos e cosméticos que foram testados em animais?
- É o que mais quero no mundo! - respondeu ela sem hesitação.
(...)"
Chegado o dia do baile; Gata Borralheira ajudou a madrasta e as meias-irmãs a meterem-se nos seus vestidos de baile. Tarefa ciclópica: era assim como empacotar dez quilos de carne picada num saco de cinco quilos. Seguiram-se imensas camadas de cosméticos que é melhor não pormenorizar.Ao cair da noite, a madrasta e as meias-irmãs deixaram Gata Borralheira sozinha, entregue à dura lida da casa. Gata Borralheira estava inconsolável, mas teve de contentar-se com os seus discos de Marco Paulo.
De repente chispou um relâmpago e diante dela surgiu um homem como um fato largueirão, todo em algodão, e um chapéu de aba larga. A príncipio, Gata Borralheira pensou que era algum advogado elitista, mas ele depressa a elucidou.
- Olá, Gata Borralheira, eu sou o teu fado padrinho ou, se preferires, o teu procurador junto dos deuses. Queres então ir ao baile, não é verdade? E submeter-te ao conceito masculino de beleza? Espremer-te num vestido tão justinho que te prejudique a circulação sanguínea? Apertar os pés nuns sapatos de salto alto que destruam a tua estrutura óssea? Pintar a cara com produtos químicos e cosméticos que foram testados em animais?
- É o que mais quero no mundo! - respondeu ela sem hesitação.
(...)"
"História Tradicionais Politicamente Correctas - Contos de Sempre nos Tempos Modernos"
James Finn Garner, tradução de Francisco Agarez
domingo, 20 de abril de 2008
There's a little queen of the animated screen...
"Boop Oop a Doop" - 1932
"Snow White" - 1933
"Poor Cinderela" - 1934
quarta-feira, 16 de abril de 2008
segunda-feira, 7 de abril de 2008
uma história de cócós

"A toupeira que queria saber quem lhe fizera aquilo na cabeça" texto de Werner Holzwarth ilustrações deWolf Erlbruch editado em Portugal pela Kalandraka
quinta-feira, 3 de abril de 2008
Manuel Alvess - um gajo surpreendente
quarta-feira, 2 de abril de 2008
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